Você já deve ter ouvido falar sobre os efeitos da esclerose múltipla, mas poucas pessoas conhecem a fundo essa doença. Neste post, trazemos as principais informações sobre ela, como forma de conscientização a respeito dessa doença que atinge milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, estima-se que 15 em cada 100 mil habitantes convivem com a doença.
O que é a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica autoimune. Ela é provocada por mecanismos inflamatórios que comprometem o sistema nervoso central.
O que causa a esclerose múltipla?
Apesar dos estudos, ainda não existe uma conclusão do fator determinante para o desenvolvimento da doença, mas já se sabe que ela costuma aparecer com a soma da predisposição genética e a combinação com fatores ambientais, como o tabagismo, a obesidade, a falta de vitamina D, a exposição a solventes e, até mesmo, a infecção pelo vírus Epstein-Barr.
Outro fator que parece impactar no surgimento da doença é o gênero biológico do paciente. A esclerose múltipla é observada com maior frequência em mulheres, embora possa, também, acometer homens.
Como prevenir a esclerose múltipla?
Até então, não há estudos que apontem formas eficazes de prevenção da doença. No entanto, a boa alimentação, a reposição de vitaminas, a manutenção de um estilo de vida saudável – bem como o controle do sobrepeso – e checkups constantes são elementos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla.
Quais são os sintomas da esclerose múltipla?
Os sintomas mais comuns são:
– Fadiga, fraqueza ou cansaço geral
– Perda de força muscular
– Falta de coordenação dos movimentos
– Tonturas e desequilíbrios
– Visão dupla, visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual
– Dificuldade de controle do intestino ou da bexiga – incontinência ou retenção urinária
– Dormências ou formigamentos
– Dor ou sensação de queimação na face
– Problemas de memória, dificuldade em manter a atenção, falhas no processamento de informações
– Impotência sexual
– Alterações de humor, ansiedade e depressão
Como é feito o diagnóstico dea esclerose múltipla
O diagnóstico só pode ser feito por um médico, que deve seguir uma série de protocolos, envolvendo a análise de aspectos clínicos e exames de imagem, como a Ressonância Magnética de crânio e coluna – medula espinhal.
Existe tratamento para a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla não tem cura. No entanto, o tratamento é realizado para reduzir os sintomas e impedir o avanço precoce da doença.
Se você – ou alguém que você conhece – apresenta alguns dos sintomas listados neste post, procure um médico o quanto antes. O diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente com esclerose múltipla.