Dores constantes pelo corpo, fadiga excessiva e alterações no sono são alguns dos sintomas da fibromialgia. A síndrome não é muito conhecida e afeta cerca de 5% da população brasileira de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Essa falta de informações gera confusões e dá espaço para que muitos mitos sobre a doença sejam difundidos. Por isso, separamos aqui algumas verdades e alguns mitos sobre a fibromialgia. Acompanhe abaixo e, em caso de suspeita de quadro de fibromialgia, procure um médico reumatologista.
Não existem exames para fibromialgia
Verdadeiro. O diagnóstico é apenas clínico, feito pela avaliação do médico. Não há exames complementares que confirmem ou excluam o diagnóstico.
Fibromialgia não tem cura
Verdadeiro. É sim possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada pela síndrome, mas não há indícios, até então, de que ela possa ser curada.
Fibromialgia e artrite são a mesma coisa
Mito. Ao contrário da artrite, a fibromialgia não causa inflamações nos músculos e articulações. Muitas pessoas confundem as doenças e acabam realizando um tratamento inadequado. Por isso é muito importante buscar o diagnóstico médico correto.
Pessoas com fibromialgia não podem fazer exercícios
Mito. A prática de esportes e outras atividades físicas pode, inclusive, ajudar a aliviar bastante os sintomas da doença.
A boa alimentação reduz os sintomas
Verdade. Uma alimentação feita com alimentos ricos em antioxidantes (frutas, legumes, verduras, sementes e grãos) ajudam a reduzir o stress, promover o relaxamento e melhorar sintomas como a fadiga e a insônia. Suplementos como a melatonina também podem ser bastante úteis neste sentido – para saber mais, clique aqui e fale com um de nossos atendentes.
Além disso, alimentos que induzem a produção de serotonina podem ajudar muito na redução das dores, como carnes magras, ovos, banana, abacate, abacaxi, couve-flor, brócolis, beterraba, nozes, amendoim e castanhas.
A fibromialgia causa deformidades
Mito. A fibromialgia não resulta em quadros físicos de alta gravidade, porém, afetam de forma significativa o psicológico do paciente. Por isso, é muito importante buscar acompanhamento de um terapeuta.